Farfallinas

Morocha
Ju Biscardi
Fabiana
Ângela
Esther

Ombudsman

Djoh

Arquivos

05/01/2002 - 06/01/2002
06/01/2002 - 07/01/2002
07/01/2002 - 08/01/2002
08/01/2002 - 09/01/2002
09/01/2002 - 10/01/2002
11/01/2002 - 12/01/2002
12/01/2002 - 01/01/2003
01/01/2003 - 02/01/2003
05/01/2003 - 06/01/2003
10/01/2003 - 11/01/2003
11/01/2003 - 12/01/2003
12/01/2003 - 01/01/2004
01/01/2004 - 02/01/2004
02/01/2004 - 03/01/2004
03/01/2004 - 04/01/2004
04/01/2004 - 05/01/2004
05/01/2004 - 06/01/2004
06/01/2004 - 07/01/2004
07/01/2004 - 08/01/2004
08/01/2004 - 09/01/2004
09/01/2004 - 10/01/2004
10/01/2004 - 11/01/2004
11/01/2004 - 12/01/2004
12/01/2004 - 01/01/2005
01/01/2005 - 02/01/2005
02/01/2005 - 03/01/2005
04/01/2005 - 05/01/2005
09/01/2005 - 10/01/2005

Powered by Blogger



Template:
Fabiana @ Circo de Pulgas

segunda-feira, maio 27, 2002

Um dia, fazendo drama, virei prá minha mãe resmungando e falei: "Mã, será que eu vou ficar igual à tia Isolina?" - me referindo a uma tia de 90 anos, lúcida como poucas de nós, feliz que só, dona de uma puta grana, que não se casou. E minha mãe nem respondeu, tamanho o absurdo que eu tinha acabado de proferir...
A gente reclama de medo, mas... prá que o medo de ficar só e ser taxada de complicada. Não se casar por ter um gênio difícil e dominador é uma bênção! Não aceitar ordenzinhas e não querer ser um bife com buracos penetráveis é lindo! Porque, que eu saiba, não nasci com a função casamenteira....

Postado por Bia Bonduki * 4:36 da tarde * |

O texto abaixo é lindo, ótimo e real. Eu, mocinha com o lacre há tempos violados e detentora daqueles defeitos de fábrica ou de uso (rugas, estrias, celulites, flacidez), posso garantir a veracidade da coisa: por mais que nos amem, sempre seremos as "neuróticas, chatas, difíceis de lidar". E um outro cara um dia disse que "é impossível saber o que eu quero". E eu disse "eu não acho" e fiz o contrário do que eu queria só para deixá-lo lá, fulo da vida em suas considerações prontas. Depois dizem que eu generalizo... e eles, não generalizam? Ahh, não sei. Meu terceiro amor - sobre o qual não comento por total falta de tesão e de vontade - namora, hoje, uma menina de 15 anos. Ok. Eu tento lidar com o fato. Ele disse que namora uma menina-mulher de 15 anos e eu digo que tento acreditar nisso, pois com 15 anos meus assuntos ainda eram barbies e príncipes encantados. Talvez essas meninas sexualmente virtuosas existam somente no universo do Jorge Amado. Talvez eu seja realmente muito atrasadinha... mas... sejamos limpas: o negócio deles é tirar o lacre, é envelhecer a carne, é dizer um "eu já comi" a bocas miúdas. Se estou generalizando, sendo severa e blablabla? Pode ser.

Postado por Anónimo * 3:50 da tarde * |

sexta-feira, maio 24, 2002

Para ouvir com o post abaixo:
Afrodite se quiser - O que que ela tem que eu não tenho?

"Você me trocou por uma loira
Agora você quer mais é que eu morra."

Postado por Bia Bonduki * 2:44 da tarde * |

quinta-feira, maio 23, 2002

O que a ex namorada tem que as outras não têm

Estou receosa. Se eu escrever certamente dirão que generalizo (porque generalizo), mas não o faço crendo em tudo. Simplesmente generalizo para melhor explicar meu ponto de vista. Meus amigos sociólogos podem demonstrar aí o sentido de "tipo ideal" proposto por Weber. Seria uma boa.
Sou adepta da opinião (minha opinião, entendam bem) de que a ex namorada possui, sim, algo que as outras não possuem, isto é, a possibilidade de jamais dar certo. Sim, devo ser a tal da ex namorada de ao menos uns 2 caras e entendo muito bem o que digo (no meu caso, no meu caso, no meu caso). De repente o cara não está disposto a tentar novamente, a amar novamente, a dar a cara a tapa e sofrer, portanto, novamente. Ele prefere, a isso, carregar consigo a imagem da dita, a lembrança da dita, a possibilidade - mesmo que ciente da impossibilidade - de um futuro "reataremos". É isso. Sou assim. Minha camada macho man sempre diz "tente aquele que você mais amou, porque você não saberia o que fazer com um novo e forte sentimento". E eu fico lá, tentando de longe, acenando às vezes e torcendo para que ele continue na mesma e não me esqueça. Seria isso? Talvez. Manter a imagem de algo do passado significaria, portanto, uma indisposição perante o futuro.

Postado por Anónimo * 5:57 da tarde * |

Um post egoísta. Eu não quero colocar isso no meu blog por querer evitar olhinhos confusos, e também porque vai se ótimo discutir isso com vocês. Apresento aqui a MALDIÇÃO DA EX-NAMORADA ASSOMBRADORA.... (clap clap clap)
Quem são vocês, desgradas? Apareçam! Quero esbofeteá-las! Se houver alguma aqui nesse blog, eu soco. Brincadeira, seria maldade, afinal a gente às vezes nem sabe que é a ex assombradora daquele mané que ficou por dois meses e largou porque ele era... um mané. Pois então. Quem são esses seres, e o que querem, além de nos privar de pegar seu ex? Nah... nem sei por onde começar. Melhor colocar a culpa neles, por serem cagões. Não... não, a gente também tem algum ex assombrador, só que a gente supera. Eu vejo mais casos de homens com medo de começar outro relacionamento porque ainda pensam muito na ex do que mulheres. Eu mesma não tenho o ex assombrador, talvez porque meus fins de relação sempre me ensinam a arrumar um melhor -hehe.
Sem mais delongas: prá mim isso é medo. Medo ou bunda-molisse. Vontade de viver no passado. E não falo isso somente como alguém que teve que ouvir todas as desculpas do kit-pé-na-bunda ontem mesmo, falo como quem já cansou de ouvir a mesma história. "Não quero me entregar porque a lembrança dela me prende" Ok, fica aí você, conversando com a parede então. Progredir soa feio prá você? Meu, tudo passa na vida, porque deixar a lembrança de alguém, por mais importante que seja, atrapalhar todos os seus planos? Ainda mais quando não tem mais jeito, quando não tem volta, etc. Acho que só respeito caso de morte. O resto prá mim é má-vontade, e se não tá afim, nem comece. Saco. Tocar prá frente é a palavra. Discutam vocês.

Postado por Bia Bonduki * 2:21 da tarde * |

Este último post foi uma tentativa de resposta a uma crítica dirigida a um de meus comentários. As réplicas serão bem-vindas. Ou não...

Postado por Anónimo * 12:54 da manhã * |

quarta-feira, maio 22, 2002

Ok, eu generalizo. Palmas para mim, então. Não, não faço barraco todas as vezes em que saio. Não, não trepo melhor. Aliás, ainda não sei o que é trepar melhor ou pior. Será que alguém pode me explicar? O que é trepar melhor? Se o tal do trepar melhor for um realizar o que bem entender na hora e ainda sair satisfeita e feliz, ok. Talvez às vezes eu trepe melhor, então. Conheço homens lindos e inteiros que não dependem de uma mulher frágil que mantenha o glamour da relação bipolar (ele forte versus ela frágil). Conheço. Também conheço mulheres do caralho que fazem o que bem entendem, de peito aberto. Meu pai e minha mãe, por exemplo. Não, eles nunca inverteram os papéis. Eles simplesmente se respeitam e conhecem um ao outro além do papel. Não gosto de papéis predestinados. Nunca admiti que pagassem minha conta quando minha carteira estava repleta de cédulas. Sim, pague minhas contas quando não tenho um puto e pretendo me divertir (não sou tão orgulhosa), mas não pague minha presença, não seja cavalheiro, não faça com que eu me sinta uma vadia que se valoriza para depois ser comida, pois sou mais do que isso. Muito mais.

Generalizei? Então vá a qualquer bar ou danceteria e repare no comportamento dos homens e das mulheres. A generalização, no caso - ao menos na minha opinião - faz com que reparemos mais, com que nos atentemos mais a tudo e a todos que nos circundam. E não, o que vemos nem sempre é bom. Vemos mulheres fortes impossibilitadas de mostrar o que são. Vemos homens frágeis impossibilitados de mostrar o que são. Vemos sorrisos amarelos, galanteios imprecisos, dores desnecessárias. Já errei muito, já fiz o doce e belo papel de Poliana - que, aliás, é sempre certeiro - e não suportei criar em mim o que não sou. É contra esse tipo de coisa que escrevo. Se eu não generalizasse, não receberia críticas e meus posts não passariam de devaneios subjetivos. Sou adepta do "é chocando que a gente se entende" e, enquanto não inventarem formas mais pacíficas e harmoniosas de fazer com que nos respeitemos pelo que somos - e não pelo que fingimos ser - continuarei generalizando. E muito.

Postado por Anónimo * 9:11 da tarde * |

Hahaha!!! Muito bem!!! Era aí que eu queria chegar. As falsas-maluconas. As cabecinhas fracas que chegam aos 20 e poucos pensando que são calouras na faculdade, no sentido de "despirocar" porque alguém falou que PODE SIM fumar maconha e encher a cara, coisa que elas não achavam legal fazer entre a turminha do colegial.
Na minha faculdade tá cheio. As famosas "brejeiras", que são cheias de filosofias vazias que elas ouviram de alguém. Geralmente essas meninas tem como melhor filme Laranja Mecânica, porque algum professor elogiou. Se você revirar gavetas, vai encontrá-las na cena "patricinha", indo para aquelas boates carérrimas porque era isso que os amigos ditavam, não vai encontrar um livro, um relato do modo de pensar, nada. Porque elas são vazias. E como salsicha, foram entupidas de porcaria para parecer atraente.

Postado por Bia Bonduki * 1:36 da tarde * |

Hoje não vou nem falar das polianas, nem das mulheres superiores, nem de ninguém. Hoje sou uma mulher descaracterizada, perdida, sem parâmetros, pela presença de homens na situação. Desnorteada. Me aguardem com bombas ou balas de côco ainda hoje. E torçam, torçam para eu ser mais uma imbecil apaixonada. Eu preciso disso hoje.

Postado por Bia Bonduki * 11:47 da manhã * |

terça-feira, maio 21, 2002

Aaah, as trepadinhas casuais... Aí vale dizer qualquer coisa, desde que você saiba BEM o que você quer. E ele também, por favor. Odeio cara que trepa e gama, ainda mais quando você não está afim. Dizer sim para as trepadinhas é quase aceitar um jogo de tênis, ou coisa do tipo. É uma diversão. Ponto final. Não se discute relações aqui, e você só diz não se não quiser/puder. E quem nega uma trepadinha casual?

Postado por Bia Bonduki * 3:33 da tarde * |

É verdade. Houve um tempo em que eu dizia "se eu mostrar meus piores lados, só ficarão próximos aqueles que realmente gostarem do que sou" e é verdade. É a mais pura verdade. Não estou pregando uma "insanidade coletiva" ou algo do gênero, mas... alguém consegue ser totalmente interessante, inteligente, bonito, amigável e receptivo? Ninguém. Dizer sempre "sim, sim, sim" é fraco, é feio, é desumano. Dizer sim para uma trepadinha, porém, já não é tão horrível. A casualidade não é horrível. De repente você não faz questão de manter nada além daquela trepada com a pessoa. Se este é o caso, dizer sim é uma arte.

Postado por Anónimo * 2:06 da tarde * |

Aprender a falar NÃO é uma arte que compete aos mentalmente fortes. É foda, mas tem que ser feito. Por isso que eu adoro ser do contra, é tão mais fácil, quase instintivo.

Postado por Bia Bonduki * 10:50 da manhã * |

segunda-feira, maio 20, 2002

Gentem.... tá tãããoooo lindo esse blog.... uiui, vou ali chamar a Poliana pq ela a-do-ra borboletas!

Postado por Bia Bonduki * 5:49 da tarde * |

Na boa? Super na boa? Na boa mesmo?
Eu prefiro ser uma véia feia e resmungona, porém inteligente e cheia de amigos. Como eu disse: talvez eu precise mais de sopa de ervilha na minha vida do que de amores. Mentira, eu preciso amar. Só que não é por isso que eu vou me transformar num poço de tesão ambulante só para agradar a corja de bostinhas à minha espera. Nananina. Não vou mesmo. É como meu sábio avô diz: é uma mocinha bonita, engraçadinha, ingêêênua... aí vira uma velha tonta, que o marido não suporta e começa a chifrar e botar apelidos, como "rádio patroa", "zebra", etc.
Tá, é aí que eu esqueço da minha feminilidade e começo a ser radical demais. Quase uma dyke. Não posso esquecer que sou mulher e devo gostar de mim, sem achar que sou um bifão de filet mignon, totalmente comível.

Postado por Bia Bonduki * 3:10 da tarde * |

Amar os inimigos é bem coisa de quem tem medo de ficar sozinho pro resto da vida. Eles merecem ser odiados, com todo o coração, sim! Porque eu lá vou amar alguém que me odeia? Isso só vale prá homem, que aí é mais que uma desculpa, é um modo de vida. Odeio sim meus inimigos, mas não tramo contra eles. Sou fina, nada de baixarias. Desejo do fundo do meu coração que eles se fodam na vida, mas nunca expresso minha vontade verbalmente. Meu cu pro Jogo do Contente!

Postado por Bia Bonduki * 1:46 da tarde * |

sexta-feira, maio 17, 2002

Eu acho que, se ela desse meia horinha de bunda e depois levasse um pé na mesma, tudo teria mais sentido.

"Óhh, meu chefe brigou comigo, mas sou tão meiga, boa e calma, que relevei. Afinal, todos erram..." = na bunda

"Ahh, ele não me ligou. Deve estar ocupado. Tão estressadinho. Eu poderia ficar brava, mas não... ele me ama" = na bunda

Entenderam? Sempre na bunda. Porque às vezes - e somente às vezes - é necessário mandar que peguem no seu pau e balancem. Porque às vezes - e somente às vezes - é necessário levar algum na bunda. Sim, além da banana, o pé na bunda também faz crescer. Mandar à merda é bom e rejuvenesce. Um foda-se aqui e outro acolá não causam tantos estragos quanto imaginamos. 100% de polianice equivale a 24 horas por dia de vazio.

Postado por Anónimo * 5:47 da tarde * |

A gente podia começar por um assunto que eu tava discutindo hoje no almoço com uma amiga: o da benevolência constante. Vocês já viram alguns blogs que a menina fica falando de quão maravilhosa a vida dela é, e como o dia estava bonito, e como é lindo viver e.... pausa, eu fui vomitar. Tipo, beleza você fazer um comentário fofinho vez ou outra, se ligar de uma coisa óbvia e comentar. Agora, doce de leite com cocada o dia todo ninguém agüenta!!! Dá ânsia. Ninguém vive assim! Até a mais doce das Polianas tem um momento "saco cheio, quero chutar lixo". Não deixar isso transparecer é ser fingida.
O que vocês acham?

Postado por Bia Bonduki * 5:25 da tarde * |

Nada de Polianas-moças, mulherzinhas bunda-mole e atitudes desprezíveis. O negócio aqui é caminhoneirar, sem esquecer de que somos mulheres, sim!

Postado por Bia Bonduki * 2:39 da tarde * |