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Fabiana @ Circo de Pulgas

terça-feira, novembro 11, 2003

Ângela,
essa sua história fez com que eu me lembrasse de uma crônica do Mário Prata. Nela, ele e outro amigo (seria o Chico Buarque?) tentavam desvendar um mistério ridículo, do gênero "qual a pessoa mais louca que nós conhecemos?". E, em certo momento, ele cita uma nobre moçoila que, às vésperas do casamento, rompe com o digníssimo sob a alegação de que o coitado havia deixado algumas migalhas caírem do pão. E, infelizmente, entendi o ato daquela criatura. Às vezes a pessoa é perfeita, o momento é perfeito, tudo é perfeito. Mas... de repente você chega à conclusão de que a perfeição cansa, empapuça e cria um enorme vazio.
Parece que os problemas tornaram-se partes tão, mas tão atuantes em nossas vidas, que sem eles somos nada. Sim, ainda queremos aquela felicidade plena crua límpida e irreversível, mas sabemos que não somos capazes de mantê-la. É isso. Acho. Não, não sei explicar o porquê dessa auto-sabotagem descontrol, porém espero que tudo isso tenha cura.

Postado por Anónimo * 12:39 da manhã * |