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Fabiana @ Circo de Pulgas

quarta-feira, outubro 29, 2003

Uma perguntinha mui sensata

Digamos que você resolva passar uns dias longe de sua cidade. Sim, você resolve sentir o cheiro do mato, sem que haja telefone,computador ou vidas em excesso por perto. Quando volta, você liga seu messenger e uma pessoa muito arisca começa a puxar papo e a citar TODAS AS MULHERES QUE FIZERAM PARTE DE SUA VIDA. Você:
1. dá de ombros, visto que essa pessoa pertence ao seu passado;
2. chora tal qual uma imbecil e passa a tratar o mundo como um cativeiro de pessoas que só sabem fazer o mal;
3. ri. Simplesmente ri e, como diria o Almir Sater, segue "tocando em frente";
4. responde através de monossílabos, visto que sua outra mão está muito ocupada "pensando" (sim, mão pensa) naquele negro bonito que apareceu no Fantástico do último domingo;
5. fica feliz da vida, posto que toda essa revolta só pode possuir um sinônimo: saudade.

Fico com a quinta alternativa, já que as três primeiras estão um tanto quanto fora de cogitação e a quarta é reservada aos períodos noturnos. E vocês?

Postado por Anónimo * 6:57 da tarde * |

segunda-feira, outubro 27, 2003

Meu primeiro Diwali

O convite foi feito na sexta, pela Renata. “É uma comemoração do ano novo indiano. Lá faremos oferendas e entoaremos mantras. É uma coisa legal, diferente. Vamos?” Vamos, claro! “E não esqueçam de vestir roupas claras”.
Separei minha calça-oficial-de-ano-novo e uma blusa branca. Parecia que ia receber santo, então joguei por cima a famosa bata-amarela-dos-tempos-que-mamãe-era-hiponga. Ela possuía furos, mas os hindus não ligam para esses lances de matéria. Claro, nós pés, saltinhos, que depois se voltaram contra mim.
Seguimos para a festividade, que estranhamente aconteceu no Clube Homs, reduto dos mais antigos (e caquéticos) imigrantes árabes de São Paulo. Sim, encontrei as 118 variações do meu sobrenome no mármore de homenagem aos colaboradores, assim como uma citação de meu tio Samuel “Knows It All” sobre a nobreza do médio-ocidental.
Enfim chegaram as cunhadas, e um dos primeiros comentários que ouvi sobre a cerimônia foi de que Fernanda teria engravidado 17 dias depois de seu primeiro Diwali, há quatro anos, tamanha a fertilidade que a deusa Lakshmi transmitia. E eu pensei que devia então era fazer greve de sexo, ou a tal indiana ia me sacanear. Sim, eu penso sempre em merda.
Começou a cerimônia. No palco, um coro puxando os mantras. No salão, todos nós sentados no chão, segurando uma vela num copinho, e lendo os mantras no telão. Ora eu cantava, ora batia palmas, ora olhava o Miguel para ver se ele também estava participando e eu não era a única. Até decorei um mantra: Tchanana Shanana Ganesha Shanana. Decorei porque achei ele, tipassim, super ié ié ié.
Apesar de tanto Om Shanti Om, infelizmente não consegui encher meu coração de paz. Um moleque que estava ao meu lado colaborou, juro. Impressionado com a presença de celebridades no salão, ele ficava se debruçando em cima de mim para ver o que acontecia do outro lado. Isso sem contar que todo o movimento que eu fazia, ele achava que era parte do ritual. Tirei o sapato, ele fez igual, sentei em posição de lótus, lá veio ele imitar, cocei a bunda... and so on. Shiva devia jogar um raio naquele paspalho.
Enfim acabou. Nos abraçamos todos, dando “a paz do senhor” em hindu (ok, parei com gracinhas), ganhamos saquinhos de amendoim e ficamos para assistir o show de habilidades indianas. Dança, yôga/ióga, lendas etc.. Zarpamos de lá para comer um bom Big Mac e blasfemar a vaca.
Como experiência, achei muito bacana. Fiquei impressionada com o tanto de gente que estava lá, gostei de saber cada costume – antigamente eles mandavam loucos para os “contadores de histórias”, porque acreditam que a sabedoria está na vivência - , cada lenda, ver as reais vestimentas e mesmo as danças mais contemporâneas. A quem quiser, fica o convite para o próximo ano.

Postado por Bia Bonduki * 11:16 da tarde * |

sexta-feira, outubro 24, 2003

Prainha de paulista = shopping

Eu não achei que ouviria algum dia de minha doce vida que a Prainha é um alento para a alma.

Foi na Prainha que eu:
- apanhei
- vomitei
- acendi um cigarro ao contrário (ou seja, o filtro) pela primeira vez

Não, não. Eu, Djoh, não recomendo.
Mas como eu não vou mesmo, então a minha opinião nem conta.

Postado por Djoh * 10:26 da manhã * |

Eita, porra!!!

Na na ni na não! Deus, eu não recomendaria o Real sequer ao meu pior inimigo. O que quer que a Tati e a Bia digam acerca disso, por Deus, entendam como intriga da oposição, ahahahahaha. O Real é bom para pagar os pecados. Você pecou? Semeou a discórdia? Feriu um irmão? Vá ao Real.
Voto no Prainha, porque a Avenida Paulista, além de ser perto de tudo, é um alento para a alma.

Postado por Anónimo * 12:44 da manhã * |

quinta-feira, outubro 23, 2003

Mongo can't count

Prometo que é o último post desse assunto.
Descobri qual o meu maior problema com academia. Não, não são os pesinhos - incrivelmente tenho conseguido levantá-los sem fazer a mínima expressão de dor -, nem tampouco a falta de fôlego. Meu problema é contar até vinte sem me perder no meio. Verdade. Começo uma série e, se me distrair um pouquinho que seja, volto uns cinco números, ou adianto outros dez. Saca criança aprendendo a contar? 1, 2, 4, 17, 20, 14, 10... Sou eu. Me embanano toda e tenho que refazer a série, ou fazer uns 10 extras para compensar. Isso acaba resultando em braços mais gastos de um lado do que de outro, o que me incomoda profundamente, já que sou uma pessoa que tem verdadeiros chiliques nervosos de bilateralidade. (Chamei de bilateralidade aquele tipo de nervoso que dá quando você, por exemplo, digita mais com a mão direita, e a mão esquerda parece ficar pedindo para ser usada igual)
Acho que precisarei da ajuda do professor Tibúrcio, ou de algum outro personagem do Ra-Tim-Bum que ensinava a contar.

Postado por Bia Bonduki * 10:08 da manhã * |

terça-feira, outubro 21, 2003

Pecado

Comi dois Bem-Casados. Comeria mais alguns 534, não fosse a escassez do doce. Digam: existe pecado mais prazeroso que a gula? Se existe, ainda não fui apresentada ao dito cujo, mas espero sê-lo em breve, visto que, se continuar nesse ritmo, serei obrigada a contratar uma Companhia de Guindastes munida de material suficiente para que eu seja, enfim, retirada da minha casa no auge de meus 763 quilos muito bem distríbuídos entre doces, salgados e álcool.

Postado por Anónimo * 3:49 da tarde * |

let's exercise

Eu tinha uma amiga na Cultura Inglesa que queria matar a Cindy Crawford, por causa da fitinha a la Jane Fonda que ela comprou. A Cindy ficava lá, falando: "trinta abdominais em quinze segundos, galerinha", e óbvio que nenhum ser-humano ficaria igual a ela mesmo com todo o esforço do mundo.

***

Nas minhas aventuras numa academia, a melhor foi a do instrutor que me falou para puxar um peso SINISTRO. Aí eu fui, fazendo maiores careta, e ele disse: "tá ficando quente?", eu respondi com um "uuurf" e ele disse: "QUERO VER QUEIMAR".

E ele era feioso, então nem dava pra pensar em segundas intenções.

***

Odeio academia. Na verdade era isso que eu queria comentar.

Postado por Djoh * 10:28 da manhã * |

Agregada Chiquemmm

Gentes, acabei de voltar da pré-estréia do filme d'Os Normais. Engraçadésimo, assistam por favor. E eu ainda estou BOBA de ver como a Rita Lee é velha. Muito velha. Parece a vovó Dinossauro, lembram? Pois é. Estou bêbada de tanto champagne, e ainda tenho que arrastar a secadora prá doação amanhã (viu, ninguém quis comprar, agora é tarde). Estou puta. Muito puta. Derrubei metade do champagne no teclado, mas não é por isso que estou puta. Nah, forget it. Merda, acabou o champagne. Credo, tô parecendo a tal jovem escritora Clarah. Perdoem-me. Eu vi o taxista da novela, e o Nico Puig, e o cara da cultura que cantava "estaaava a velha a fiar, veio a mosca lhe fazer maaaal". Eu fiz carão pra uma ex-chefe, porque ela me demitiu e agora assessora a minha cunhada. Nem sei se ela se importou. Eu acho que me importei. Tinha um monte de "Darlene" por lá, e eu tirei uma foto naqueles negócios de botar a carinha. Eu era a Marisa Orth e o Miguel, a Fernanda Torres - que aliás, eu achei gata.
Ah, eu vou dormir, quer saber? Tô puta, e puta, e muito puta, e vai tomar no cu quem me deixou puta. Talvez amanhã eu me arrependa.
Peço perdão pelo bafo alcoólico.

Postado por Bia Bonduki * 12:39 da manhã * |

domingo, outubro 19, 2003

Chora, menina...

Bem, li no blog da Ms. Hap e concordo plenamente: há momentos em que o gozo deve, sim, receber uma alta dose de chororô. Gozar por gozar não requer prática, tampouco habilidade. Mas há orgasmos diferentes. Há momentos diferentes. Às vezes a trepada é fenomenal, mas os sentimentos românticos não estão lá. Os vitais e animais conferem à coisa um caráter prazeroso, sim, e isso já vale. As lágrimas que caem quando aquela pessoa participa tão intimamente de sua vida, porém, valem muito mais (ao menos, é claro, na minha mui humilde opinião). Prefiro fazer amor - por mais careta que seja - a praticar o melhor dos sexos. Creio que, no passado, meu gosto era sensivelmente diferente. Eu abriria mão de todo sentimento em benefício de meu prazer. Hoje, no entanto, sou adepta de outras práticas. Até mesmo de não-práticas, contanto que a meu lado exista alguém especial. Uma provável contribuição da idade e da larga quota de experiências acumuladas. Uma necessidade enorme de lidar de forma mais próxima e exata com tudo o que tenho de melhor. E creio que o meu melhor está justamente no sentimento que despejo sobre as coisas, mesmo que não haja, nisso, qualquer espécie de reciprocidade. E choro copiosamente sempre que me aproximo disso, sempre que me aproximo de mim. Mesmo que ele(s) não veja(m), mesmo que ele(s) nunca perceba(m).

Postado por Anónimo * 11:03 da tarde * |

Samba, suor, cerveja e um brinde ao Postinor

Eu adoraria possuir ânimo suficiente para sair de casa, correr no parque, levantar peso, pedalar, suar, suar, suar. Imaginem, agora, minhas tentativas e seus devidos resultados:

- patinar: braço quebrado;
- jogar voley: dedo quebrado;
- jogar handball: barraco;
- jogar futebol: bolada na cabeça.

Gosto de andar. Amava dançar. Tanto que fiz ballet clássico, dança de Andalucia (o Flamenco) e jazz. Nada durou, nada se tornou um hábito saudável. Talvez um dia eu consiga manter uma rotina menos sedentária, visto que estou mui ciente dos benefícios oriundos do ato de suar, suar e suar. Sem contar o humor, que melhora sensivelmente. Talvez - e é nisso que lanço minhas expectativas - a medicina evolua e crie drágeas de exercício. As de baixa dosagem nivelariam-se a meia hora de caminhada, seguida por vinte séries de musculação. As de alta, mais caras, prometeriam o corpo sadio e perfeito em tempo recorde, e eu não necessitaria de estímulo, esforço, força de vontade. Se já podemos beber, tomar remedinhos russos e evitar a ressaca, se já podemos trepar, tomar duas pílulas e evitar a gravidez, se já podemos comer uma picanha, tomar uma cápsula azul e cagar todos os excessos de gordura ingeridos, por que não poderíamos, enfim, engolir saúde? Ainda tenho fé...

Postado por Anónimo * 6:56 da tarde * |

Hoje nao dormi

a vida como eu conhecia desmoronou. Ainda bem que hoje o dia é menor. vai doer menos.

bom domingo de sol, meninas.

Postado por Vaca * 12:25 da tarde * |

Ginasticando com Michael J. Fox

Pois é, Tati, o que devo dizer do meu primeiro dia de academia é que eu adorei. Saí tão elétrica de lá, sentindo aquele cansaçozinho gostoso, o corpo tenso e suado, meus músculos aflorando...oh, não resisto, vou ali me comer... hahaha! Não, brincadeira, eu gostei mesmo do primeiro dia, talvez porque ele tenha sido tranqüilo, com exercícios leves, assessorados por um clone do Michael J. Fox, versão marombinha. Foi bom. Cheguei em casa pulante e feliz, mas acabei dormindo no sofá, de tão pregada que tava.
Claro, já trombei com as cachorras da academia, mas lá na filial da Angélica elas são minoria perto do tanto de gays que tem, é impressionante, e todos eles rasgadésimos, uma coisa assim, eqüina. E, claro, já achei os marombas que ficam alisando o abdômen no espelho e pensando como seria legal uma auto-penetração. Desses eu quero distância, afinal na outra academia que eu fazia, arrumei briga com um e quase mandei ele enfiar o pulley costas no...
A melhor notícia da noite foi saber que eu estou 5 kilos abaixo do esperado - e eu não entendi isso muito bem, afinal eu estou com as "cartucheiras" bem aparentes, e os culotes também. Agora resta esperar que eu não morra de preguiça e comece a malhar pelo menos duas vezes por semana. Só de pensar que já tá pago, já é um bom estímulo.

Postado por Bia Bonduki * 11:15 da manhã * |

sexta-feira, outubro 17, 2003

Eu sou o amor

A Juliana (hm, qual delas?) me intimou a escrever quem eu sou aqui.

Meu, eu não sou bosta nenhuma.
Eu não ganho dois pau por mês, eu não tenho nenhum livro publicado, eu não gosto do gosto gostoso de Helman's, eu não pago as contas, eu não sou mal-amado, eu não sou maníaco depressivo, não sou maconheiro e acho que nem ateu eu sou.

Eu sou um cretino que deu de ser ombudsman aqui.
Mas na verdade eu planto flores, canto mantras, vendo artesanato e distribuo incensos. Gosto de samba, baile e cinema.

Meu, eu não sou nada e estou em lugar nenhum. Que coisa chata isso, eu sei lá o que eu sou. Eu sou o amor. Pronto.

Postado por Djoh * 5:21 da tarde * |

Eu também sou da família também quero rebolar

Seguinte: tenho 32 anos. Sou professora universitária. 5 tatuagens. 1 filho. Não acredito em nada, nem em astrologia, deuses, cartas ou pessoas em geral.
Não acredito que as pessoas entram no mondo blog pra procurar sexo. A gente faz isso o tempo todo, não é, Cam?
Gosto de nadar. Gosto de andar no Rio, onde moro. Gosto de cinema e detesto shopping. Sou loira.

Postado por Vaca * 3:05 da tarde * |

quinta-feira, outubro 16, 2003

casamentos

Eu estou no terceiro. Uma merda como os anteriores. Gostoso como os anteriores. O primeiro durou meses. Professor. Meu professor, barbudo, vinte anos mais velho. Um dia eu quebrei todos os copos da casa dele.

Segundo. Meu namorado de anos. Meu parceiro de anos. Minha dupla. Durou anos. Tivemos um filho. A cara dele. O menino mais lindo do mundo. Um dia eu abandonei o lar. E ele me ameaçou processar por abandono de lar.

Terceiro. Bem, ele é careca. Não sei mais muita coisa sobre ele ainda. E tô achando melhor não saber. Estamos há mais de 3 anos juntos. Um dia eu faço alguma loucura. Talvez eu viva do lado dele até o resto dos meus dias.

Postado por Vaca * 10:09 da tarde * |

Juliana Biscardi, prazer!

Ariana com ascendente em virgem e lua em sagitário. Metade dos elementos em fogo. No candomblé, um misto de exu e iansã. Vinte e cinco anos de idade dedicados à arte de fazer-nada. E em tempo integral. Dizem que sou um tanto quanto difícil de lidar, mas contesto, contesto e contesto. Basta notar todos os meus hiatos para que tudo fique claro, muito claro.

Quando criança, queria ser um collant de onça. Caso não fosse possível, contentar-me-ia (mesóclise? Ponto pra mim!) com um de saia. E, como nenhuma das opções foi posta em prática, fiz um pouco de ciências sociais, um pouco de letras, um pouco de jornalismo (uma semana!!!), e não finalizei nada, visto que sou sempre muito mais propensa a iniciar.

No mais, sou a caçula das famílias - tanto da materna quanto da paterna - e isso faz com que "mimada" deixe de ser mera acusação e configure-se como parte de minha essência. Sim, sou mimada. Pra caralho. Gosto de tudo à minha maneira, mesmo que essa seja torta, estúpida, inviável. Talvez um dia eu aprenda, talvez um dia eu apanhe mais. Talvez eu necessite de pessoas mui pacientes e equilibadas, talvez uma casa de repousos renomada dê jeito.

Naquilo que diz respeito à tpm e aos relacionamentos amorosos, faço o favor de manter-me c-a-l-a-d-a para que o susto não seja letal.

Postado por Anónimo * 4:55 da tarde * |

La-la-lala! La-la-lala! Chegou a hora... de alegria

Tava falando com a Mulher-Felina que a gente precisava se apresentar aqui. Não conheço a maioria das brabuletas, então seria bacana um "Hello! My name is…" virtual. Contem um pouco de cada uma de vocês, assim a gente pode dispensar as etiquetinhas quando formos tomar a cerva que a Tati sugeriu. Deal? Começando por mim:

Oi, eu sou a Bia, Ana Beatriz Bonduki, Elsa Jane (ou como essa porra de blogger prefere me chamar, Mongo Ana). Quer ser meu amigo?
Tenho 22 anos, moro em São Paulo, mas tive infância interiorana. Me formei faz 3 meses em publicidade e trabalho como redatora na Lumina1. Apesar disso, tenho uma vontade imensa de mexer com moda e/ou culinária (sim, eu cozinho e passo receitinhas – abusem!).
Sou "ajuntada". Moro com meu namorado há alguns meses e estou descobrindo as maravilhas do casamento informal, então se eu ficar falando muito nisso, entendam, a menina tá deslumbrada com a novidade. Heh.
Vario de humor, maturidade e assunto com a maior facilidade. Meus textos primam por começar falando de banana e terminar falando de chave-inglesa. Isso porque eu sou a distração em pessoa, tô aqui escrevendo e, se passa uma mosca na frente da tela, já perco a concentração e fico com a bocona aberta procurando onde estava. Reclamo muito, culpa dos meus pais que resolveram me dar uma irmã só 4 anos depois. Sim, sou "mimada-pra-caralho-e-aí-vai-pegar?".
Conheci a Ju pelo Mulher Maldita, resolvemos nos conhecer e deu em merda. Das vezes que nos vimos, ou o evento acabou em bebedeira, ou em coca-colas e maledicências. Vale lembrar que nós já namoramos o mesmo mula, então a gente vai xingar ele de monte aqui. Sou amiga também do nosso Ombundasmen, o fantástico Djoh Wakabara, o equilíbrio testosterônico que precisávamos – sim, a gente precisa de pouquinho.
Acho que é isso. Agora vou voltar a fazer banners de natal da Americanas.com e deixar que vocês se apresentem uma a uma.

Postado por Bia Bonduki * 4:48 da tarde * |

Um boquetinho e ta tudo bem

Gente, silêncio sepulcral.
Não sei falar de TPM pelo simples motivo de não ter um útero.

Mas, olha. Se é pré-menstrual, bom... os hormônios estão a flor da pele, não tão?
Tinindo trincando.

Então... pede um boquetinho e tudo bem.

Postado por Djoh * 3:55 da tarde * |

Embaixo do cu do pato

Este diálogo aconteceu enquanto eu folheava alguns álbuns de fotografia, num dos meus momentos saudosistas.
- Hahahahahahaha - Miguel começa a gargalhar - ai ai...
- Tá rind'iquê?
- Das fotos. Adolescência é foda, ninguém consegue ser bonito, a gente só se enfeia, praticamente.
- Er... essas fotos são de dois anos atrás...
Nesse momento passou pela minha cabeça todas as vezes que alguém tentou me aconselhar a ser menos mulambenta do que o usual, todos os "passe ao menos um batom" que minha mãe disse, ou mesmo a famosa vez em que a Gegé me pegou de jeito para falar "pare de se fazer de merda". E eu já não era mais adolescente.
Lembrei mais ainda desse dia. Era uma cervejada da faculdade e eu, bêbada e suja, comecei a olhar para mim como se fosse outra pessoa. O cabelo, sem corte. A roupa, sem estilo algum - estava literalmente vestida. Nenhuma demonstração de cuidado ou amor próprio comigo mesma, muito pelo contrário, estava "estragada". Foi triste.
Não, essa história não tem moral. Esse dia foi apenas uma constatação, e eu continuo "mulambando" até os dias de hoje. Temo um dia chegar com uma peça da moda de 92 por falta de senso. Mas posso dizer que arrumei motivos para ser um pouco menos largada, e tento me ater a eles. Faz bem e só impulsiona para mais, mas não é sempre que acontece.
Agora, me diga qual pessoa consegue ser bela e esvoaçante em plena TPM? Ou ao menos se sentir digna de um cuidado a mais? Não, aí já é demais. Quem conseguir, peço que me ministre um curso rápido, com aulas práticas, gráficos e excursões de auto-ajuda.
Alguém? Please?

Postado por Bia Bonduki * 2:57 da tarde * |

Uma nota, maestro Zezinho! Nota ZERO!

Confesso que andei sumida do blog, mas foi porque estou tentando finalizar um texto para colocar aqui. Se minha paciência permitir, posto hoje mesmo.
E a música? Ai, eu não sei, devia mesmo concordar com o "Elis Jr." e dizer que é tortura, mas antes acrescento um adendo:
Quantas músicas a gente já não considerou "a música de nossas vidas"? Sempre muda. Tô lembrando de idades e suas músicas, e me sentindo ridícula. Vale dividir com vocês. Riam de mim!

11 anos - So Fine (Guns'n'Roses)
12 anos - No Limits (2-Unlimited)
15 anos - Self Esteem (The Offspring)
16 anos - One Headlight (The Wallflowers)
17 anos - Good Riddance (Green Day)

Daí prá frente eu parei de colecionar músicas, talvez para não piorar ainda mais a lista. E hoje nem sei que música me traduz melhor, ou que gosto mais. Agora tô ouvindo Metallica, mas por um surto saudosista. O que mais toca no meu iTunes é "If you want my body" do Rod Stewart. Tá vendo? Não sei.

Postado por Bia Bonduki * 10:16 da manhã * |

Cheguei

Eu cheguei, tem alguém aí? 6 e meia da manhã. Meu namorado reclama da presença do menino na cama - isso é um ataque de ciúme, terei que fazer o papel do pai e proibi-lo - ainda estou meio dormindo. Ele tá no banho quente. O menino ainda dorme. Estou pensando em desligar o gás. Hoje vou rodar horas e horas de carro. HORAS. Ainda nem lavei o cabelo. Ainda não comi meu sucrilho com café. Não sei se estou acordada ou ainda estou num dos inúmeros sonhos cheios de detalhes que sonhei esta noite. deio sonho com detalhes. Não gosto de me lembrar de sonhos. Não gosto de lembrar que há o que é sonho, e o que há tempo acordado.
Bom dia. Prazer em conhecê-las.

Postado por Vaca * 6:36 da manhã * |

SOS

Também não sei o que houve. Sim, sou a monga da internet, mas até bem pouco tempo eu ainda sabia colocar um espaço para comentários. Percebam, portanto, que essa capacidade fugiu...

Quem quer tentar? É só entrar no enetation. O nome é Farfalla e a senha é borboleta. Por Deus, ajudem-me, pois meu cérebro pediu as contas e foi passar férias com o fígado em Calcutá...

Postado por Anónimo * 1:34 da manhã * |

quarta-feira, outubro 15, 2003

Como diria seu Silvio Santos...

qual é a música?

Sim, em que música você se encontra, ou, parafraseando as Novas e Cláudias da vida, que canção toca o coraçãozinho da nobre leitora?

Como bem frisei em meu último post, essa semana estará sujeita a listas e trovoadas - não necessariamente na mesma ordem - e indicarei, aqui, as letras que mais se assemelham à minha personalidade:

1. Cruzada, com Beto Guedes ou Boca Livre.
2. Sangue Latino, na voz de Ney Matogrosso.
3. Fera Ferida, com Maria Bethânia.

Sim, sou dramática. Sou uma perfeita novela mexicana: a vilã, a mocinha, a insossa amiga-da-amiga-da-amiga. Sou todas elas, e sou mais, mesmo que meus amigos tenham escolhido "Não Adianta" com o Trio Mocotó e "Miss Lexotan 6mg" com sei-lá-quem-toca. Não creiam neles, meus queridos. Intriga da oposição...


Pois tudo o que quero é botar meu bloco na rua. Não quero dinheiro, só quero amaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaar...

Postado por Anónimo * 7:06 da tarde * |

terça-feira, outubro 14, 2003

Tendo em vista o fato de que praticamente todas citaram comidinhas, farei aqui uma lista um tanto quanto sem-pé-nem-cabeça:

Comeria todos os dias:
-sushi e sashimi;
-taco;
-doce de leite;
-torresmo;
-amendoim japonês;
-maionese da Achapa;
-presunto de Parma;
-queijos (todos);
-chocolate branco.

Como, admito e amo:

-bucho;
-jiló;
-quiabo;
-rabo de porco;
-ostra;
-funghi;
-a gordura dos bifes.

Não como, não como, não como (e sinto nojo de quem come):

-mocotó;
-arroz (exceto no sushi);
-feijão (exceto na culinária baiana);
-polenta;
-língua;
-fígado;
-moela;
-miolo;
-qualquer massa que seja simplesmente "ao sugo".


(minha cabeça está vazia, e por isso sou obrigada a preencher as lacunas com listas que nunca são tão interessantes quanto os textos em si, mas ao menos podem representar alguma diversão... )

Postado por Anónimo * 8:14 da tarde * |

10 coisas que adiam o suicídio e fazem a vida valer a pena.

1. Livros. Não qualquer um, claro.

2. Beatles. A trilha sonora da salvação.

3. Chocolate. Porque às vezes overdoses são necessárias.

4. Dormir abraçada. Não que isso esteja dentro da minha realidade atual.

4. Elogios. Porque cansei de ser esculachada.

5. VHS. Porque ainda não tenho DVD. Filmes debaixo do edredon são sempre bem vindos, mesmo só...

6. Rockets! Preciso dizer por que?

7. Compras! Porque gastar dinheiro é quase um orgasmo.

8. Blogger. Senão estaria pensando em formas de suicídio outra vez e aqui eu posso ficar simplesmente praguejando sobre as coisas que me aborrecem e depois rir de tudo isso e seguir andando.

9. Emuladores. Super Mario, Sonic, Tartarugas Ninja, etc, etc. Jogos velhos que fariam parte da minha infância se tivesse vídeo-game naquela época. Totalmente viciantes...

10. Ter bons amigos que também sabem ouvir além de falar. Conhecer pessoas bacanas, inteligentes e que fazem você se sentir querida de alguma forma, e que te suportam mesmo em dias de TPM aguda e histeria.

Postado por Fabiana * 6:22 da tarde * |

segunda-feira, outubro 13, 2003

Cutting the Crap

Por que "cut the crap"? Como já disse, este blog foi criado na mesa de um bar. O assunto posto em discussão era: odiamos blogs e/ou qualquer grupo de pessoas que ficam falando mal da raça masculina sem motivo. Queríamos pôr em pauta vários assuntos diários, dividirmos dúvidas, sem florezinhas, sem aiaiais e uiuiuis. Na verdade, era pra ser o contrário do que se tornou, mas no fim isso virou um lugar de desabafo não-intencionado. Sei lá, desabafos ao léu, o ombro que não questiona, o diário secreto online (quantos paradoxos). Não condeno nada, acho que aqui posta-se o que quiser, mas realmente reclamação demais vira blog-depressão.
Então vou dar continuidade à idéia da Ju, que eu achei ótima.

O que me faz pensar que a vida vale a pena:

1. Quando eu penso que conseguirei decorar a casa aos poucos, mas direito.
2. Meu namorado e a vida que a gente leva... uiuiui (sai já do computador, Poliana!!!)
3. Qualquer papo besta com minha mãe vale a pena. E qualquer conversinha fantasiosa com minha irmã também.
4. Imitando a Ju, achar uma música e ouví-la até cansar. Principalmente quando você passa meses procurando pela dita cuja.
5. Passar um mês de bosta, mas ganhar mais do que esperava no final. (é, eu me vendo barato, sim, vai pegar?)
6. Comer. Qualquer coisa. Comer sempre faz a vida valer a pena.


Postado por Bia Bonduki * 11:24 da manhã * |

domingo, outubro 12, 2003

Enquete

Djoh, concordo com suas palavras. Reclamamos, reclamamos e reclamamos. Às vezes sem motivo. E, para que não passemos por moçoilas recalcadas e amargas, sugiro que iniciemos a semana com uma reflexão doce: o que realmente vale a pena em nossas vidas?

Eu necessitaria, a bem da verdade, de um longo tempo para responder a algo assim. Como, porém, estou um tanto quanto decidida a fazer com que a vida valha mais do que meras e estúpidas ranhetices, listarei aqui algumas bobeiras sem as quais não sobreviveria:

1. minhas cadelas que, definitivamente, alegram até mesmo os dias mais sombrios;

2. encontrar aquela música procurada à exaustão, cantarolar de modo desritmado e apertar replay, replay e replay;

3. um carinho feito por alguém de quem gosto. Não, não se trata do sexo em si, mas sim daqueles poucos momentos em que o restante do mundo não existe;

4. finalizar alguma coisa de maneira bem-feita, visto que nem sempre queremos ser 100% em todos os trabalhos que fazemos. Quando o somos, porém, há sempre aquele sentimento que vai muito além do mero "dever cumprido";

5. o colo da minha mãe;

6. as comidinhas e a paciência de meu pai.


É bem provável que inúmeras outras "delícias da vida" tenham sido esquecidas. Talvez amanhã eu escreva com mais calma e certeza...

Postado por Anónimo * 11:48 da tarde * |

cut the crap?

Gostaria de dizer que não entendo o nome desse blog.
Porque o que vocês menos fazem é "cut the crap", definitivamente.
(nada contra, só estou fazendo o meu trabalho)

Bom, enquanto vocês se preocupam com relações sociais e olham muito pro próprio umbigo (nada contra o umbiguismo também, mas tudo contra qualquer exagero), se esquecem de pensar globalmente e de analisar se o buraco não é, LITERALMENTE, mais embaixo.
Certo, que bonitinho desabafar e tals. Mas analisa-se, aqui, que o desabafar às vezes leva somente a outros desabafos, e mais desabafos, e além de existir a possibilidade de sermos taxados de chatos ainda existe a falta de iniciativa de virar o jogo?
As relações sociais definham. O homem mostra cada vez mais que não consegue lidar com as diferenças do próximo, ao mesmo tempo que quer se relacionar com terceiros. Depressão, síndrome do pânico, frigidez, consumismo desenfreado. Somando-se a esse quadro maravilhoso, a banalização do sexo, sem a anulação do mito do príncipe encantado, do Mr. Perfect.
O problema é que o Mr. Perfect não existe. Ou melhor, existe, e a maior sacada é que ele não é perfeito. Só que não adianta fazer a santinha: todas(os) estão atrás do que acreditam ser a perfeição, não se contentam com "qualquer coisa" (???), exigem mundos e fundos, exigem que o fulano ligue no dia seguinte...
Que tal relaxar um pouco e correr atrás do que é bom pra você? Será que você está indo nos lugares certos, convivendo com as pessoas certas?

Me dá uma certa preguiça o simples desabafar sem nenhum objetivo. O desabafar deveria te levar a algumas conclusões importantes e, principamente, te tirar da...
lama?

Existe mesmo uma lama?

P.s.: essa fonte é horrorosa. ninguém merece Times.

Postado por Djoh * 3:20 da tarde * |

PS: Sanxien, sua prima não pode achar este blog, hein? Hahaha! Essas teorias poliânicas de nossas colegas... ;-)

Postado por Fabiana * 2:26 da manhã * |

Fazendo cara de eclipse...

Gente, eu juro que tento entender vocês...
Mas, será que esse suposto medo de homens não é talvez fruto de uma suposta idealização do amor asséptico, de modo que grande parcela das possibilidades fiquem automaticamente descartadas?

Sei lá... eu acho que encontrar pessoas com afinidade não é algo tããão difícil quando não temos milhões de parâmetros tolos... Eu costumo gostar muito das pessoas pelo que ela pensa, diz e faz, mas não costumo me fazer de pavê de morango intocável. Acho que tirar essas máscaras da aparência (parecer linda, inteligente e filé com champignon) ajuda de certo modo, as pessoas acabam gostando de você como você é, de modo que elas acabam revelando até seus podres e você logo vê se dá pra conviver ou não e aí rola um romance. Ou não.

Sei lá, eu não fico tão constrangida assim de demonstrar minhas preferências e manias e coisas comprometedoras na busca do amor. Claro que inicialmente tentamos não assustar a vítima, mas logo você vai se soltando e soltando a bufa da morte. Se o ser sobreviver a isso, já temos uma qualidade.

Eu vejo minhas amigas se descabelando com pretendentes e me pergunto por que criam tantos obstáculos. A arte de se auto-boicotar existe e está entre nós. Você poderia demonstrar seus sentimentos facilitando as coisas, mas por que o faria, se pode ficar especulando sobre milhões de possibilidades de pensamentos insanos na cabeça do pretendente a seu respeito? A arte de imaginar coisas absurdas.
"Será que ... ?"

Eu costumo pentelhar em relação a isso, quando pedem-me conselhos (eu sou a pessoa mais "romântica" e sutil do universo), mas as pessoas ficam meio perplexas porque eu costumo ser meio direta...
Eu vou logo intimando o sujeito: "é agora ou nunca".
E antes saber logo a resposta que ficar na ansiedade letal de uma expectativa que só está na sua cabeça...
Acho que às vezes a vida sentimental também necessita de certa praticidade.

Levar o pé é foda, claro. Sofremos sempre e a dor parece ser sempre a pior de todas e que iremos morrer incompreendidas.
Mas eu realmente torço pra que todas achem a tampa de suas panelas. Talvez o google do amor esteja em outro lugar...
De qualquer modo, espero que as coisas possam ser vistas de modo mais simples, menos complicado. Pra que complicar afinal?

O homem perfeito não existe, e jamais existirá.
A não ser o Elvis... mas isso é outra história.

Bom, podem me esquartejar e guardar meus pedaços no armário, como na música dos Zumbis do Espaço.

Postado por Fabiana * 2:19 da manhã * |

sexta-feira, outubro 10, 2003

O segredo da Farfalla

Aposto que vocês, membros queridos deste blog-desgosto, já se perguntaram por que diabos o nome farfalla. Claro, muitas, senão todas, devem saber que isso quer dizer borboleta em italiano. Bom, quando eu e Jujuba resolvemos criar este blog, estávamos de fogo (ai, jura?) no Batidão da Vila Mariana, quando eu me lembrei pra que usava o termo farfalla. Bu-ce-ta. Isso mesmo, xeca, lady, perseguida, menininha. Nada mais propício para um blog de mulheres que INCRIVELMENTE não vieram para fazer "as amigammmm", típico daquelas que vão no programa do Celso Portiolli. E por que farfalla para desginar o nosso pocinho da alegria?
Na minha longínqua São Roque havia um restaurante de uma família piemontesa, e a matriarca não falava um cazzo de português. Uma bela noite meus pais foram lá jantar e me deixaram ir brincar um pouco no estacionamento com o neto da dona do lugar. Ela não gostou da zona que a gente estava fazendo e veio nos xingar em bom italiano. O netinho Stefano me traduziu:
- Bia, vamos entrar porque minha nonna está dizendo que tem uma farfalla "deste" tamanho e vai nos mostrar se continuarmos fazendo bagunça.
Acho que nunca ri tanto na minha vida, imaginando a véia arriando a calçola para mostrar a gigante farfalla, e assim nos assustando. A partir daí, farfalla prá mim é xana. E xana furibunda é o meu segundo nome. E hoje é sexta-feira, então me deixa falar merda.
Tá explicado!

Postado por Bia Bonduki * 3:43 da tarde * |

1st post from your ombudsman

óiqui.
Esse é meu post de estréia. So much emotions.
Mas eu não vim aqui para ajudar vocês.

Eu já tenho milhares de reclamações, as an ombudsman, a fazer.
Poliana Moça, primeiro, não é um saco. Se você é bem-humorada, amiga leitora, não se deixe levar pela chatice alheia. Respeite-se, ache-se no direito de ser feliz, de ver o lado bom do miserê nosso de cada dia.

Eu adoro ver o lado bom da vida. Vocês estão precisando é de SAL GROSSO NA VEIA, caralho.

Postado por Djoh * 3:21 da tarde * |

Meninas.

venho por meio desta afirmar, com todas as letras, que espero. E espero tudo de todos. Sempre. Espero que o transeunte não converse comigo. Que o taxista ouça minhas ladainhas. Que o farmacêutico não me olhe com cara de cu só porque às vezes sou obrigada a comprar remédios para próstata, climatério, depressão etc.

E telefonemas. E espero pelos telefonemas. E crio expectativas mil após toda e qualquer trepadinha, mesmo que ao meu lado o Bozo esteja babando, roncando, rangendo os dentes. Sim, espero que esse tipo de homem queira um "algo mais", mesmo que eu possua total ciência da impossibilidade de um futuro relacionamento. Espero, espero e espero, pois tenho plena noção de que, se o Bozo-boy não ligar, golpearei minha auto-estima e serei encontrada, na semana seguinte, em meio a miojos, doces e álcool. Muito álcool.

O ridículo disso tudo? É o amor, claro. Nele não crio expectativas e creio que a última ocorreu no milênio passado, aos 20 anos. Desde então, cada dia "de amar" representa, em minha mui equilibrada cabecinha, uma possibilidade de levar o tão esperado pé na bunda (porque o pé na bunda eu espero...). E, se ele não surge rapidamente, facilito sua vinda. Rodeio o cara, maltrato o cara, convenço o cara de que todos os meus defeitos são invioláveis. Até que ele desista e eu reinicie, enfim, meu ciclo de expectativas.

Postado por Anónimo * 1:21 da tarde * |

Ghah!

Cheguei. Não posso ficar algumas horinhas fora que perco as melhores discussões. Por isso, sofram!, vou responder tudo de uma vez só.

Tati S., velha companheira Farfallina:
Eu também não sei mais o que sou. Descobri que minha propensão a polianar é muito forte, e tenho distribuído tapas pela cabeça toda vez que o faço. Mas isso será dito em outro post. Quanto à cerveja, diga-me onde e quando. Eu faço as camisetas com muito glitter e lantejoulas, porque a gente é luz, beesha!

Fabiana, a famosa Jaspion:
Corona é tudo, obrigada por deixar um hit desses na minha cabeça logo cedo! hahahaha, é melhor que qualquer rock-meu-cu-quero-morrer. Seja bem vinda, reclame e divida conosco as alegrias, aqui ninguém vomita com a felicidade alheia. No mínimo fica com invejinha boa, néam amigammm?

E finalmente, meu post (ah, antes de tudo, por que meu nome aparece como Mongo Ana, Cristo! Preciso mudar essa méida)

Eu disse uma vez aqui que queria ser amada incondicionalmente. Provavelmente foi mais um desabafo que eu fiz aqui, já que estava usando esse blog pra escrever problemas que não deviam ser divididos no meu "blog-mainstream". Agora esse blog também virou público, então eu tô fodida, mas vamos lá.
Partamos do princípio de que sou uma menina extra-carente. Adicione o fato de que, aos 14 anos, tive um namorado completamente biruta, que tentava suicídio a cada vez que eu ousava discutir a relação. Agora, vejamos o meu presente namarido, que é uma pessoa séria e pouco dada às melosidades do relacionamento - o que por um lado é ótimo, ninguém sofre de diabetes tamanho é o nosso equilíbrio. Digamos que tenha sido assim, um "desacostumamento melosal intenso". Tudo bem, como intermédio ainda tive um namorado que eu, até um mês atrás, depois de dois anos separados, nem sabia se tinha gostado de mim.
Enfim, o que eu quero dizer é que não é fato que eu queira ser amada incondicionalmete. Mesmo porque uma hora isso enche. Talvez eu queira ouvir mais os feedbacks da relação. E eu estou trabalhando intensamente para ignorar esse tipo de surto/cobrança, principalmente no período mais agradável de nossos meses, em que tudo vira motivo para reclamar, choramingar e jogar na cara.
Concordo com a Ju que esse amor todo pode ser decorrente da relação, visto nos pequenos gestos do dia-a-dia. Essa é uma ótima forma de ser conformar, e não com pouco, e parar de pedir por algo que talvez nem se concretize. É aprender a ver o "belo" nas pequenas coisas (vomitei!). Um ótimo exercício!
Hoje já não sei o que prefiro. Mas acredito que entre a declaração em rompante, única, e o beijinho na bochecha constante, eu vá ficar com o beijinho.

Postado por Bia Bonduki * 10:10 da manhã * |

Mané-festo

Eu não falo de minhas putarias em tom de conto erótico.
Eu não me intitulo malandra, gatinha ou revoltada.
Eu não tento parecer uma tentativa literária da modernidade.
Eu não tricoto com as amigaaaa nos comments.
Eu mal sei fazer banner.
Eu não pago de loser, porque nem preciso.
Meus post não fazem o menor sentido.
Meu blog é completamente desconexo.

EU SOU MANÉ E MEREÇO O ANONIMATO

Postado por Bia Bonduki * 10:00 da manhã * |

The summer is magic, is magic, ô-ô-ôu... the summer is magic!

Olá, queridas amigas e companheiras de aventuras em rumo do domínio total do universo!!!

Estou me sentindo tão pop por estar aqui junto a vocês, moças lindas, finas (até quando quebram o barraco) e fodas! Poderia até chorar, mas não quero mais ficar com nariz de rena por hoje.
Quando eu choro meu nariz acende, tive um amigo que dizia que eu parecia a rena do nariz vermelho. Convenhamos, não é algo muito motivador... e eu sou muito chorona também.

Poxa, eu nem sei o que dizer, rolou uma emoção forte pelo convite de estar aqui compartilhando com vocês meu passado negro nunca antes revelado.
Fico feliz de verdade, Juju e Tati, e Bia que ainda não conheci, mas sei que é aquariana, portanto, igualmente foda. E até irmã Sagú, esta sim, conhecedora de meu passado psicótico. Hehehe!

Eu não sei o que dizer para um primeiro post, mas eu logo estarei reclamando da vida com vocês, e apoiando-lhes nos momentos difíceis com palavras de fé e esperança.
Tati, eu adorei a idéia das camisetas e cervejas. Talvez tequila, pra amenizar a mijadeira. Vocês gostam de tequila?
Tequila é boooommmm... hehehe! ;-)

Poxa, não sei o que seria de mim sem estes pequenos espaços terapêuticos virtuais.
Sério mesmo.
Posso dizer que realmente minha vida mudou na era pós-blog.
Terminei um namoro de quase 3 anos, tomei garrafas inteiras de Chapinha, chorei por unhas quebradas, gatos atropelados e fiz ótimas amizades (vocês, claro!), arrumei um namorado de outro estado que curtia usar calcinhas e o troquei por um outro blogueiro que coloca a foto de seu próprio cocô no blog.

Ai, que emoção!

{Quanto ao título... é que essas vozes na minha cabeça, começaram a cantar Corona - a ducha - freneticamente, para meu desespero total. Só minha cabeça proporciona trilhas sonoras bizarras?}
[A propósito, eu odeio o verão.]

Postado por Fabiana * 1:53 da manhã * |

A verdade dos fatos (ao menos dos meus)

Passados meses e meses, Tati, pude enfim rever essa minha escrita machucada, triste. Eu era amarga. Odiava gratuitamente, sabe? Não posso explicar ao certo o caminho que percorri para ficar assim recalcada, mas fato é que fiquei. E fumo lá meus dois maços diários, mas... sou aprendiz de Poliana.

É, a Poliana Moça realmente é um saco. Crédula, inocente, meiga, dócil. Talvez esse dois últimos adjetivos estejam a anos luz de mim, mas os outros fazem, sim, parte dessa vida de bosta que levo. Porque teimo em acreditar. E, pelo pouco ou muito que conheço das outras meninas, estamos todas no mesmo barco. Pois seria ótimo acordar todas as manhãs e dizer "ahh, dane-se o mundo", mas a isso ainda preferimos crer, crer e crer. E não chutamos os homens, e não chutamos as boas moças, e não chutamos sequer os chefes malditos. Não chutamos. Já fomos chutadas, mas não fazemos o mesmo. Entendam: não-não-não!, não que sejamos santas. Somos é mocinhas idiotas, e lutamos para que a vida continue assim, porque sabemos que os acontecimentos ruins poderão, de um momento para o outro, transformar-nos em grandes bruxas velhas e estúpidas. Foda...

Postado por Anónimo * 12:28 da manhã * |

quinta-feira, outubro 09, 2003

Bia, façavor?

Dá uma postadinha. Coloca o Mané-festo na área, por obséquio. Antes que nos considerem bem-informadas e repletas de bom senso, é melhor que não criemos muitas expectativas, não?!

Postado por Anónimo * 7:04 da tarde * |

Ao Pai de todos

Deus, como essas boas meninas aturaram por tanto tempo meu humor? Eu era azeda, Deus. Eu blasfemava...

Postado por Anónimo * 7:02 da tarde * |

De volta na área!

Chega mais, mana Juju. Gaveta gelada pra burguesia, ceeerto?

Postado por Bia Bonduki * 5:04 da tarde * |

Entrei! E agora???

Postado por Anónimo * 4:48 da tarde * |